sexta-feira, 31 de maio de 2013

Morfeu leva o grande boi tatá ao palácio de Herodes Antipas.

......................  AS DESVENTURAS DO GRANDE BOI TATÁ.

 Capitulo V. Morfeu leva o grande boi tatá ao palácio de Herodes Antipas.

 “- Foste tão mofino, que passaste toda a vida sem ter inimigos, tem-se por felicidade; mas é uma felicidade, que é melhor a desgraça de tê-los, que aventura de não os ter. Pode haver maios desgraça que não tem um homem bem algum digno de inveja?”
 (Padre Vieira).

     O grande boi tatá, após beber seu chá, sentou-se no sofá e ligou seu radinho de pilha para escutar as ultimas noticias e se aconchegar nos braços de Morfeu. Nesses momentos que antecedem achegada de Morfeu, as pessoas levitam e embalam o espírito com suas visões. Grande boi tatá em sua visão apocalíptico via um carrossel com seus alunos sendo tragado por uma grande cachoeira e ele a comandar os jovens destemidos com seus gritos de incentivos. Instantes que às vezes o ímpeto das palavras leva-o a mudar aposição no sofá ou agasalhar melhor a almofada, o grande boi tatá, em nenhum momento incluía em suas fantasias, como se para não atrapalhar os seus ensinamentos, a presença incômoda das “cabeças branca”. Principalmente velhos vetustos.
    Morfeu o pegou nos braços e o levou para conhecer a história dos tempos ou o tempo das histórias e lhe falou vamos á primeira aula. De repente o grande boi tatá se viu no imenso salão do palácio de Herodes Antipas. Lá Salomé dançava e ao terminar de dançar pediu a cabeça de João Batista, que lhe foi servida pouco depois em uma bandeja. Morfeu o aconchegando o grande boi tatá nos braços soprou em seu ouvido: “esta vendo? Dance antes para conseguir o seu pedido ou você vai dançar depois”. Agora desperte e aguarde aproxima aula.
 O grande boi tatá despertou assustado. O que foi aquilo; um sonho ou uma visão. Duvida cruel. Só não havia duvida em sua tremenda dor de cabeça, era a enxaqueca por problemas hepáticos.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Grande Boi Tatá viajando nos braços de Morfeu.. As desventuras do grande boi tatá. Capitulo IV.

Para o grande boi tatá o ar da noite foi um alívio bem vindo. A brisa fresca que soprava parecia purificar-lhe o celebro. Mas a calma não elucidou a raiva extraordinária e violenta que o tinha invadido, ao ler a velha anedota; quem era Tertuliano? Quem era o pai de Tertuliano? Ele desconhecia as figuras. Mas algo gritava em seu ouvido:- “juízo!” Ele amaldiçoou os que pensam diferente dele. E cansado de si próprio e do tumulto dos pensamentos, andou até a porta de entrada, imaginando o que iria fazer o resto da noite. Pensou em ir jogar cartas. Mas pensou em não ser aceito por antigos companheiros. Tinha que tomar o chá milagroso, para esquecer a tempestade mental que o dominara durante os últimos meses. E, respirando fundo seguiu vagarosamente apoiado no seu cajado para á cozinha. Fez o chá e o bebeu, após sentou-se no sofá para escutar as noticia e viajar nos braços de Morfeu.

sábado, 18 de maio de 2013

AS DESVENTURAS DO GRANDE BOI TATÁ. Capitulo III.

AS DESVENTURAS DO GRANDE BOI TATÁ. Capitulo III. Boi tatá preocupado com seu sonho, foi para o seu teclado reunir seus jovens para mais uma tele-conferência, como de costume plantou sementes de grandes idéias e deixou que os jovens as desenvolvem-se. Fez pequenas interferências para corrigir pequenas desavenças. Terminado a tele-conferência, tomou sua sopa e foi prepara a aula para o dia seguinte. Sua vontade era ensinar para a “garotada” o pensamento e os ensinamentos de Friedrich Nietzsche. Mas em função da idade de seus seguidores optou por preparar a aula com as histórias de Monteiro Lobato. Procurando o livro do sitio do pica-pau amarelo em uma estante, viu cair um papel amarelado pelo passar do tempo. Pegou o papel e lembrou-se de sua infância quando tinha que estudar poemas de Arthur de Azevedo e tremulo voltou a ler á velha anedota: “Tertuliano, o paspalhão. Tertuliano, frívolo peralta, Que foi um paspalhão desde fedelho, Tipo incapaz de ouvir um bom conselho, Tipo que morto, não faria falta; Lá um dia deixou de andar á malta E, indo á casa do pai, honrado velho, A sós na sala diante de um espelho, Á própria imagem disse em voz bem alta: -Tertuliano, és um rapaz formoso! És simpático, és rico, és talentoso! Que mais no mundo se te faz preciso? Penetrando na sala, o pai sisudo, Que por trás da cortina ouvira tudo, Severamente responde:- Juízo! Terminada a leitura, olhou para a parede, não havia espelho e sim retratos e fintando os retratos, voltou seu pensamento para alguns ex-colegas. Porém o tempo passa rápido e as crianças crescem, o pensamento tende a evoluir e os pequenos que se deliciam com as historinhas do grande boi tatá. Logo, logo entenderão Friedrich Nietzsche.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

As desventuras do Grande Boi Tatá. Capitulo II.

Como vimos na capitulo anterior o grande boi tatá, após beber seu chá adormeceu e sonhou. Sonhou que estava no ano de 1212 comandando a cruzada das crianças ou inocentes. Ele era Nicholas um jovem pastor, mas as crianças e os inocentes o chamavam de “mestre”. Como quase todo sonho não tem lógica, Horácio dizia que sim. Ele sonhou que havia recebido uma carta do JC, de apoio, para ser entregue ao Rei dos Unidos. Para que a missiva chegasse ao seu destino era necessário atravessar o fundo da baia da Guanabara. E em seu sonho afirmou que as águas se abririam para sua passagem. Tal fato não ocorreu e ele frustrado viu seus seguidores se separarem. Alguns voltaram aos seus antigos grupos, outros desistiram e nenhum chegou perto da praia do caju. Acordou assustado pegou seu cajado e caminhou para sua casa, o teclado o esperava.

sábado, 11 de maio de 2013

Almoço e maracutáia. Só não presta para quem esta fora.

Almoço e maracutáia. Só não presta para quem esta fora. Os comentários dos Vascaínos nas redes de relacionamento durante a semana que se vai, é o almoço no Restaurante Tourão. O que se falou? O que se combinou? Foi feito acordo? Quem falou em nome de quem. Quanta especulação, quanto ciúmes. Desde o século XVI, o restaurante é ponto de encontro não só para se alimentar, é também para fazer negócios, acerto de contas e planejar algo para o futuro. No restaurante “Piantela” em Brasília o Deputado Ulysses Guimarães comandava o Congresso Nacional, Os componentes do PT preferem o “Feitiço Mineiro”. Antônio Ermírio ia resolver problemas de suas empresas comendo frango com polenta no restaurante do Hotel Cad´oro. E quando pinta uma nova paixão: restaurante da Confeitaria Colombo. E temos os almoços nas tabernas normalmente freqüentado por piratas, almoço no antigo Restaurante do Angu do Gomes, na Praça Mauá discutia-se vidas. E, hoje almoço no restaurante do Tourão causa inveja, principalmente para o Zoilo. Ou seja, almoço e maracutáia só é bom para quem esta dentro.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

AS DESVENTURAS DO GRANDE BOI TATÁ. CAPITULO I.

AS DESVENTURAS DO GRANDE BOI TATÁ. Capitulo I. Era uma vez. Assim começam todas as histórias e a do grande boi tatá não pode ser diferente. Boi tatá, também conhecido no nordeste como “fogo corredor”. Viajou muito por esse mundo a fora e conheceu lindas paisagens em cidades históricas e acolhedoras. Formou-se em pedagogia e cursou mestrado. Tem o salutar habito de ler muito, para melhor informar seus discípulos. Entre os seus escritores preferidos, encontramos Monteiro Lobato, Edson Rocha Braga, Maria Stella Libanio e Pedro Bloch. Um dia logo após dar aula aos seus discípulos infanto-juvenil ensinando a famosa modinha ciranda-cirandinha, ele sentou-se á sombra de um cajueiro, para preparar e beber seu chá da manhã. Colocou á chaleira (ele adora chaleira) no fogo para ferver a água, quando a água ferveu. Ele retirou de sua sacola um pouquinho de rubefacientes, vesificantes, adstringentes, emolientes, umectantes, hidratantes, queratopolásticos, queratoliticos e cáusticos e colocou na chaleira e desligou o fogo. Enquanto o chá esfriava um pouco retirou do bolso um poema de Machado de Assis, dado a ele por um vetusto. A mosca azul. "Era uma mosca azul, asas de ouro e granada, Filha da China ou do Indostão, Que entre as folhas brotou de uma rosa encarnada, Em certa noite de verão. E zumbia, e voava, e voava, e zumbia, Refulgindo ao clarão do sol E da lua, - melhor do que refulgiria Um brilhante do Grão-Mogol. Um poleá que a viu, espantado e tristonho, Um poleá lhe perguntou: “Mosca, esse refulgir, que mais prece um sonho, Dize, quem foi que to ensinou?" Então ela, voando, e revoando, disse: - "Eu sou a vida, eu sou a flor "Das graças, o padrão da eterna meninice, "E mais a glória, e mais o amor". E ele deixou-se estar a contemplá-la, mudo, E tranqüilo, como um faquir, Como alguém que ficou deslumbrado de tudo, Sem comparar, nem refletir. Entre as asas do inseto, a voltear no espaço, Uma coisa lhe pareceu Que surdia, com todo o resplendor de um paço E viu um rosto, que era o seu. Era ele, era um rei, o rei de Cachemira, Que tinha sobre o colo nu, Um imenso colar de opala, e uma safira Tirada ao corpo de Vischnu. Cem mulheres em flor, cem nairas superfinas, Aos pés dele, no liso chão, Espreguiçam, sorrindo, as suas graças finas, E todo o amor que tem lhe dão. Mudos, graves, de pé, cem etíopes feios, Com grandes leques de avestruz, Refrescam-lhes de manso os aromados seios, Voluptuosamente nus. Vinha a glória depois; - quatorze reis vencidos, E enfim as páreas triunfais De trezentas nações, e os parabéns unidos Das coroas ocidentais. Mas o melhor de tudo é que no rosto aberto Das mulheres e dos varões, Como em água que deixa o fundo descoberto, Via limpos os corações. Então ele, estendendo a mão calosa e tosca, Afeita a só carpintejar, Com um gesto pegou na fulgurante mosca, Curioso de a examinar. Quis vê-la, quis saber a causa do mistério. E, fechando-a na mão, sorriu De contente, ao pensar que ali tinha um império, E para casa se partiu. Alvoroçado chega, examina, e parece Que se houve nessa ocupação Miudamente, como um homem que quisesse Dissecar a sua ilusão. Dissecou-a, a tal ponto, e com tal arte, que ela Rota, baça, nojenta, vil, Sucumbiu; e com isto esvaiu-se-lhe aquela Visão fantástica e sutil. Hoje, quando ele aí vai, de áloe e cardamomo Na cabeça, com ar taful, Dizem que ensandeceu, e que não sabe como Perdeu a sua mosca azul". (texto original) Terminou de ler o poema de Machado de Assis, bebeu o seu chá e pensando na mosca azul adormeceu. CAPITULO II NO PRÓXIMO BLOG.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

VEM AI AS NOVAS E EMOCIONANTES DESVENTURAS DO GRANDE BOI TATÁ. EM BRAVE EM TODOS OS GRUPOS DE VASCAÍNOS. AGUARDEM. Produção de Irmão e Cia ilimitada. Com exclusividade para o Blog do Maninho Bonzão.